Homem com doença terminal está prestes a se tornar o primeiro a receber transplante de cabeça no mundo
Um homem com doença terminal está prestes a se tornar a primeira pessoa do mundo a passar por um transplante de cabeça. A operação deve ocorrer no próximo ano.
Valery Spiridonov, um cientistas de computação de 30 anos, possui amiotrofia espinhal do tipo Werding-Hoffman. A condição é a mais grave da doença.
Ele deve ser submetido à cirurgia liderada pelo médico italiano Sergio Canavero. O cirurgião chamou atenção nas últimas semanas afirmando ser capaz de cortar a cabeça do paciente e acoplá-la com saúde a um corpo saudável.
Spiridonov afirmou temer a operação, mas disse que não há outra possibilidade já que seu estado de saúde piora a cada ano.
O médico admitiu possuir todas as técnicas necessárias para realizar o transplante de cabeça com sucesso. Ele afirmou que inicialmente realizará o procedimento apenas em pacientes que possuam doença envolvendo partes musculares.
Transplante de cabeça já foi realizado em macacos. O primeiro destes ocorreu há 45 anos. O animal faleceu oito dias depois devido a não adaptação da cabeça ao novo organismo. Recentemente houve um transplante de cabeça em um rato.
Por conta do transplante, Canavero tem sido referenciado em todo o mundo como Dr. Frankenstein.
A operação está prevista para durar 36 horas. O custo deve chegar a R$ 34,7 milhões.
O corpo usado seria de um doador com morte cerebral, mas tendo todos os órgãos em bom funcionamento.
Canavero deve cortar o corpo do doador e paciente ao mesmo tempo na medula espinhal, utilizando uma lâmina extremamente afiada para garantir um “corte limpo”. Uma substância chamada polietileno glicol seria usada para colar a cabeça no novo corpo.
Os músculos e sangue seriam abastecidos com o paciente colocado em coma por quatro semanas a fim de ser impedido de mover a cabeça e corpo. Quando acordasse ele já seria capaz de mover-se normalmente, mantendo, inclusive, sua própria voz.
O médico acredita ser necessária uma equipe composta por 150 profissionais.
Fonte: Daily Mail