Professora de química usa a própria pele para ensinar matéria aos alunos
Uma professora de química tem chamado atenção pela forma como ensina aos alunos. Ela usa a própria pele para passar os conteúdos da matéria à sua classe.
Zoe Waller, de 31 anos, é professora na Universidade de East Anglua. Ela sofre de uma condição de pele conhecida como dermatografia.
A mulher resolveu não esconder seu diferencial, e o utiliza como um verdadeiro instrumento de ensino. Seus alunos aprendem diversos esquemas de ligações químicas por meio dos desenhos feitos pela mulher em seu próprio tecido epitelial.
A mulher foi diagnosticada com a condição há dois anos, e afirma ser algo “legal de se ter”.
“Algumas pessoas olham para meu braço e acham que eu me auto prejudico, mas isso não faz mal”, comentou.
Zoe começou a descobrir seu problema quando visitou um médico depois de sofrer coceiras e irritação na pele. Apesar disso, não foi diagnosticada a condição.
Um amigo, porém, enviou a história de Ariana Russell à mulher, a qual acabou descobrindo, ali, do que sofria.
Ariana é uma artista norte-americana que usa o próprio corpo para criar obras de arte, por meio da dermatografia.
Segundo o médico Tabi Leslie, da Associação Britânica de Dermatologistas, “o dermografismo ou escrita de pele é um tipo de urticária”. Ele afirma que normalmente é causado pela liberação de histamina à partir de células da pele. Os mastócitos aparecem em pontos de atrito.
A condição pode ser agravada pelo calor.
Pessoas que sofrem da condição devem tomar anti-histamínicos diariamente enquanto os sintomas persistirem. O tratamento deve continuar até que os sintomas desaparecçam, o que pode levar anos.
Fonte: Mirror