Por religiosidade, homem tenta direito de usar escorredor de macarrão em foto de habilitação
Um homem está desafiando as autoridades governamentais inglesas a fim de usar uma foto de si para a carteira de habilitação usando com um escorredor de macarrão na cabeça.
Ian Harris, de 51 anos, é membro da Church of the Flying Spaghetti Monster (Igreja do Monstro de Espaguete Voador, em tradução livre). A religião utiliza coadores de massas como um vestuário religioso.
Morador de Brighton, na Inglaterra, ele luta por seu “direito” de usar um escorredor de metal em sua foto na carteira de habilitação. O homem afirma que a permissão é semelhante às mulheres muçulmanas de usarem seus hijabs (vestimentas que cobrem o rosto).
Ian teve seu pedido rejeitado pela agência do governo, mas está realizando uma segunda tentativa. “Eu estou lutando apenas pelo direito de usar meu chapéu religioso na foto. Não entendo como eles sejam capazes de discriminar se para minha religião isso é algo válido”, comentou.
“Tenho uma conexão espiritual com o Monstro do Espaguete Voador, e até que não tenham sondas cerebrais, não podem afirmam que não exista essa relação. Nossa religião é composta por uma minoria, mas a agência do governo está sendo discriminatória por permitir que pessoas que pratiquem outras religiões possam usar seus acessórios nestas fotos”, concluiu Ian.
Ian teve seu apelo rejeitado em 13 de março deste ano. Mesmo assim ele tem esperanças de conseguir a autorização já que o austríaco Niko Alm conseguiu obter legalmente a possibilidade de usar o escorredor em sua foto de habilitação no ano de 2011.
O homem e sua filha de 5 anos, Astri, seguem a religião curiosa criada nos EUA no ano de 2005. Sua ideia é protestas contra o ensino do criacionismo como alternativa à evolução nas aulas de ciência.
A DVLA, agência que regulamenta o sistema de habilitação inglês, afirmou que a “fotografia deve ser clara e semelhante a aparência atual do condutor”, a fim de permitir à polícia identifica-lo com facilidade.
“Chapéus normalmente não são aceitos, mas podem ser permitidos por motivos religiosos ou médicos. Todas as isenções são tratadas sendo avaliadas caso a caso”, afirmou a DVLA.
Fonte: Mirror