Mulher que sonhava em ser cega se submete a procedimento oferecido por especialista e realiza desejo
Jewel Shuping, de 30 anos de idade, da Carolina do Norte, EUA, uma mulher que sonhava em ser cega, passou por procedimento para conseguir realizar desejo.
Uma mulher que sonhava em ser cega se dispôs a passar por um procedimento para conseguir isso.
Jewel Shuping, de 30 anos de idade, da Carolina do Norte, EUA, sofre de Transtorno de Identidade de Integridade Corporal (TIID).
Trata-se de uma condição que significa que os portadores sentem o desejo de se livrarem de determinadas partes de seus corpos, e em seu caso, Jewel desejava não enxergar.
Ela queria ser cega desde a infância, e para isso fingiu ser deficiente visual usando óculos escuros. Jewel relatou que pensar em ser cega a fazia se sentir confortável.
Quando ela era adolescente, começou a usar grossos óculos de sol pretos e conseguiu sua primeira bengala branca aos 18 anos. Aos 20, ela se tornou totalmente fluente em braile.
Determinado a transformar seu sonho em realidade, Jewel encontrou um psicólogo disposto a ajudá-la a tornar-se cega, e tomou as medidas necessárias.
Após ter algumas substâncias colocadas em seus olhos, ela começou a não enxergar. A mulher relatou que o procedimento foi extremamente doloroso.
Médicos de um hospital tentaram salvar sua visão, contra sua vontade, mas as vistas foram permanentemente danificadas. Em cerca de seis meses o dano foi completo.
Seu olho esquerdo sofreu um colapso e teve que ser removido, enquanto o direito teve glaucoma e catarata.
Sua família a deserdou depois de saber que não se tratou de um acidente. No entanto, ela tem sido apoiada por seu ex-noivo, Mike, de 50 anos.
Jewel está estudando licenciatura em educação e disse que não se arrepende. Ela falou que ela sonha em ajudar outras pessoas cegas a viver uma vida independente.
Agora Jewel está compartilhando sua história para ajudar a sensibilizar o público para a TIID e incentivar as pessoas com a condição a procurarem ajuda profissional. A mulher se disse mais feliz que nunca, e justificou sua atitude dizendo que não foi uma escolha, mas uma necessidade com base em um distúrbio do cérebro.
Não se sabe se o psicólogo, não identificado, enfrenta um processo por suas ações.
Fonte: DailyMail