Mulher falsifica certidão para voltar à adolescência e conseguir fazer novas amizades
Hyejeong Shin, uma cidadã sul-coreana de 29 anos, decidiu falsificar sua certidão de nascimento e se matricular em uma escola de ensino médio nos EUA, na esperança de reviver a amizade e a atmosfera que ela sentia falta da adolescência.
Embora tenha ficado apenas uma semana na New Brunswick High School, Shin foi descoberta quando a escola percebeu que sua certidão de nascimento era falsa.
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Segundo o advogado de Shin, Darren Gelber, a motivação da cliente foi puramente emocional, já que ela queria reviver a sensação de segurança e pertencimento que experimentou em um internato particular nos EUA, quando tinha 16 anos. Gelber afirmou que nenhum aluno ou professor esteve em perigo durante a breve estadia de Shin na escola.
Voltar a adolescência é crime?
Embora tenha sido indiciada por um crime de terceiro grau por impedir seu próprio processo, Shin espera não ter que cumprir pena na prisão e ser aceita em um programa de intervenção pré-julgamento. A família de Shin contratou um advogado de Nova York para representá-la durante o processo judicial.
A polícia de New Brunswick investigou o caso e concluiu que Shin não pretendia causar danos ou violência aos alunos, funcionários ou professores da escola. O presidente do Conselho de Educação, Dr. Dale Caldwell, defendeu os funcionários da escola, explicando que a aparência de Shin não indicava sua idade.
Embora Shin tenha sido descoberta e processada, seu desejo de voltar à adolescência e experimentar novamente um ambiente seguro e acolhedor é compreensível. Como Gelber explicou, o caso é mais sobre a necessidade humana de pertencimento e segurança do que sobre o crime. No final do processo judicial, Shin planeja voltar para a Coreia do Sul, seu país de origem, depois de 13 anos morando nos EUA.
Fonte: Mirror