Mulher é enganada por 2 anos pelo namorado que na verdade era uma mulher
Uma mulher foi enganada por dois anos e até teve relações com outra mulher que se passava por um homem.
Uma história chocante de engano veio à tona durante um julgamento recente no Cambridge Crown Court. Uma mulher, cuja identidade permanece em sigilo por razões legais, alegou ter sido enganada em um relacionamento de dois anos por outra mulher que se passava por homem. Os promotores descreveram o golpe como “sofisticado” e a vítima revelou que chegou a planejar casamento com seu parceiro, acreditando ser um homem chamado Blade Silvano.
De acordo com os relatos apresentados no tribunal, a dupla se conheceu online em 2016, quando Silvano publicou seu perfil no Plenty of Fish como “homem procurando mulher”. Eles então combinaram de se encontrar pessoalmente e tiveram dois encontros íntimos, nos quais a vítima acreditava estar tendo relações sexuais com um homem. No entanto, Silvano continuou escondendo sua verdadeira identidade usando artifícios, como um objeto desconhecido para simular a genitália masculina, e sempre permanecia vestido com camiseta e cueca.
A descoberta chocante veio quase dois anos depois, quando a vítima finalmente descobriu o verdadeiro gênero de seu parceiro através do Facebook. O casamento planejado havia sido adiado devido à suposta doença do réu. Blade Silvano, de Bishop’s Castle, Shropshire, está sendo julgado e nega as acusações de agressão por penetração.
Mulher se passou por homem
Durante o depoimento, a vítima afirmou que o acusado usava o nome de Blade Mendez e negou ter consentido em ter um relacionamento sexual com uma mulher. Ela enfatizou que o relacionamento parecia “real” e refutou a sugestão de que fosse parte de um jogo de fantasia entre eles. A vítima também esclareceu que nunca se identificou como bissexual em seu perfil e não tinha interesse sexual por mulheres na época.
A comunicação entre eles ocorria principalmente através do WhatsApp, mas também incluía videochamadas. Durante as conversas sobre atividade sexual, havia indicações de fantasias, como médicos e enfermeiras. No entanto, a vítima afirmou que acreditava que seu parceiro era veterinário do exército britânico e que essa suposta profissão não fazia parte de sua fantasia.
O julgamento também revelou detalhes sobre os preparativos para o casamento, que a defesa argumentou ser parte da fantasia encenada. A vítima foi questionada sobre sua disposição para casar-se com alguém que havia conhecido apenas algumas vezes. Ela negou tais alegações, afirmando que o casamento era uma conversa que ocorria entre eles durante o relacionamento.
Essa história de engano e manipulação causou grande impacto na vida da vítima, destacando a importância da conscientização e precaução ao conhecer pessoas online. O caso serve como um lembrete para que as pessoas estejam atentas aos riscos envolvidos nas interações virtuais. Além disso alerta para que sempre procurem validar a identidade e a veracidade das informações compartilhadas pelos parce
Fonte: Metro