Mulher alérgica à vida tem que viver trancada para não morrer
Uma mulher possui uma rara condição que lhe causa alergias potencialmente fatais, geradas desde o cheiro de diferentes alimentos até às mudanças climáticas.
Ashley Fisher, de 20 anos de idade, de Los Angeles, EUA, começou a sofrer com as reações alérgicas aos 12 anos idade. Assim, substâncias inofensivas como pólen, por exemplo, desencadeavam um processo de inchaço na jovem.
Ashley passou algum tempo recebendo a visita de um professor porque não podia ir à escola. Sua saúde começou a melhorar e ela continuou seus estudos pela internet, e posteriormente começou a estudar em uma faculdade no Canadá, em agosto de 2013.
Mas em determinada noite na faculdade ela acordou e percebeu que não podia se mexer. Cinco meses depois, em maio de 2014, a jovem sofreu seu primeiro choque anafilático devido a uma reação alérgica enquanto estava no hospital.
Eles começaram a ser diários e não se tinha ideia do que os estava causando. Coisas como flores, pintura, perfume, até mesmo cheiro de nozes ou abacate, depois que alguém os comia, levavam Ashley aos quadros incomuns.
Ela contou que não podia ir a lugares como shoppings, restaurantes ou supermercados, devido ao risco de sofrer com uma reação alérgica que poderia ser causada por mudanças climáticas.
Mesmo os consultórios médicos eram um risco devido aos materiais de limpeza e perfumes de outros pacientes. Assim, a jovem ficava confiada ao próprio quarto.
Em julho de 2015 ela foi finalmente diagnosticada com a doença imunológica rara – a desordem de ativação de mastócitos – pelo cardiologista Dr. Cannom.
No entanto, incapaz de receber tratamento, Ashley permaneceu acamada e usava uma cadeira de rodas ou um andador para se locomover.
Desesperada, a paciente procurou pelo médico holístico Dr. Robert Janda, que usou um método de dessensibilização para tratá-la.
Suas alergias extremas significavam que ela só poderia comer cenouras, cebolas doces, aipo e alho, ou arriscaria a ter inchaço e dilatação dos vasos sanguíneos – que poderiam levá-la à morte.
Ela foi gradualmente exposta a pequenas quantidades de alimentos e produtos químicos que era alérgica.
Seis meses depois, em janeiro deste ano, a jovem foi capaz de sair novamente e não mais em uma cadeira de rodas, e sua dieta havia melhorado dramaticamente.
“Ela era alérgica a quase tudo. Ela simplesmente não tinha vida”, relatou Dr. Janda, que continua tratando Ashley.
Fonte: DailyMail