Mãe rejeita aborto indicado por médicos e não se arrepende de ter recebido filho com face deformada
Louis Mathurin, de dois anos, nasceu com a síndrome dos ossos curvados, uma doença esquelética com risco de morte, afetando a respiração, a capacidade de comer e a maneira de andar.
Sua mãe, Nina, de 41 anos, disse que, apesar da desfiguração de seu filho e das sérias complicações durante a gravidez, não se arrepende de tê-lo depois que os especialistas lhe ofereceram um aborto por razões médicas.
Ela afirma: “Quando eu o vi pela primeira vez, notei que sua cabeça foi severamente deformada. Minha primeira reação foi a de que ele se parecia com um alienígena. Mas senti um amor instantâneo. Eu não me importava nem um pouco como ele era. Só queria que ele ficasse bem. ”
Nina, uma gerente de contas de negócios de Hayes, em Middlesex, concebeu o filho por fertilização in vitro, depois de uma gravidez ectópica, em 1999, que a deixou incapaz de engravidar naturalmente.
Louis nasceu prematuramente em 18 de novembro de 2011, 2 meses antes do previsto. A sala de parto foi preenchida com 15 profissionais de saúde para Nina dar à luz.
Louis ficou no hospital por sete meses, enquanto os médicos apuravam que condição o bebê tinha. Eles finalmente diagnosticaram a síndrome de displasia óssea, uma doença não genética, muitas vezes fatal.
Em seus primeiros meses, ele teria uma série de operações para salvá-lo, incluindo a instalação de um shunt no craniano e tubo de alimentação, além duas expansões de cabeça.
A mãe faz acompanhamento do filho a cada três meses, para o controle, e é atenta a quaisquer alterações preocupantes.
Nina agora é voluntária no Hospital Great Ormond, para apoiar e aconselhar as famílias com crianças que enfrentam dificuldades ou cirurgia de grande porte.
Fonte: Daily Mail