Jovem sem metade do corpo leva vida normal em incrível superação
Um jovem que nasceu com metade do corpo depois do desastre de Chernobyl em 1986 mostra superação ao conseguir correr, malhar e levar seu cão para passear.
Tim Mason, de 25 anos, nasceu em Moscou, na Rússia , depois que sua mãe foi exposta a altas quantidades de radiação durante o desastre de Chernobyl em 1986, o que causou suas deficiências.
Ele foi colocado em um orfanato e adotado aos três anos de vida pela americana Virginia Mason.
Antes da adoção Virgínia, que agora está com 80 anos, foi avisada sobre a condição de Tim. Mas ela sabia que ele não teria uma boa qualidade de vida se não tivesse uma chance, que ela o deu.
Superação incrível
Virgínia o levou para Hartford em Connecticut, nos Estados Unidos, e o criou sozinha quando seu companheiro morreu. Na ocasião Tim estava com ela a apenas 4 anos.
Tim recebeu próteses e um andador para ajudá-lo a se movimentar, mas acabou decidindo por ficar sem este auxílio.
“Eu realmente não gostava deles – eles não eram eu – eu queria ser eu mesmo sem eles”, disse ele.
Tim aprendeu a falar inglês e se desenvolveu bastante na escola, onde sempre foi ‘muito ativo no parquinho’.
Tim só começou a sentir os impactos sociais de sua deficiência quando se tornou adolescente.
Ele disse: “crescer foi como uma montanha-russa. Eu era perguntado: ‘Quem vai querer namorar você?’”
Ele é feliz
Mas Tim conseguiu superar esses anos difíceis e agora vive uma vida feliz. Ele disse: “Há muitas dúvidas sobre o que posso fazer – isso pode ser desanimador. Mas eu estou aqui e passando por isso. Tenho visto tantos comentários positivos e isso significa o mundo para mim. Frequentemente me perguntam como vou ao banheiro, o que acho hilário.”
Tim, que trabalha como membro da equipe de sucesso estudantil na Napa Valley Wine Academy, diz que a única coisa com a qual ainda luta é para namorar. “Namorar é difícil nesta geração, as pessoas veem deficiências em seus perfis na internet e se baseiam nisso. Elas não veem a pessoa poderosa que eu vejo.”
Fonte: Metro