Homem gay é forçado pelo pai a passar por terapia de conversão onde foi impedido de falar com sua mãe e irmã por serem mulheres
Um gay revelou ter sido submetido a cinco anos de terapia e também ter sido proibido de falar com as mulheres de sua família, tudo isso com o objetivo de se tornar heterossexual.
Mathew Shurka, de 27 anos de idade, de Nova York, EUA, contou que foi levado a se sentir como se tivesse uma doença da qual precisava ser curado, e foi proibido de falar com sua mãe e irmã por três anos para não “pegar” as características femininas delas.
O rapaz, que é fruto de uma família judaica conservadora, era um adolescente de 12 anos quando percebeu que sentia atração por outros meninos e, depois de algum tempo, se envolveu com outros adolescentes.
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Mathew contava sobre suas experiências aos amigos e colegas como se os parceiros tivessem sido meninas e, no ano de 2004, quando tinha 16 anos, quando confessou ao pai estar confuso sobre sua sexualidade, o homem lhe disse que o amaria de qualquer forma.
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Mas algum tempo depois seu pai arranjou-lhe um “tratamento” por imaginar que o filho enfrentaria muitas dificuldades vivendo em uma sociedade que não o aceitaria.
Os terapeutas diziam à Mathew que a homossexualidade era uma condição psicológica determinada por algum tipo de trauma de infância.
Como parte do “tratamento” o rapaz deveria passar o maior tempo que pudesse na companhia de outros homens. Isso significava que ele estava proibido de falar com a própria mãe, Jane, de 63 anos, e também com as irmãs, Nancy, hoje com 42 anos, e Melanie, com 34.
“Era extremamente difícil chegar em casa da escola e não falar com elas”, lembrou. O jovem também disse que sua mãe era contrária ao que estava acontecendo.
Após cinco anos de terapia, porém, Mathew começou a questionar mais as coisas e deixou a “terapia de conversão”, submetendo-se a uma terapia convencional.
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Aos 23 anos ele se assumiu aos amigos, que o aceitaram. O protagonista do caso real também relatou que se entendeu com o pai e que eles têm um relacionamento incrível.
Depois de ter passado por tudo, o rapaz se tornou um ativista em busca de acabar com as “terapias de conversão”.
Fonte: DailyMail