Grávida aceita risco de morte ao interromper tratamento de câncer para evitar prejudicar bebê em gestação
Uma mulher grávida teve que optar entre tratar um câncer e prejudicar seu filho, ou correr risco de morte – podendo deixar para trás três filhos e marido.
Com 5 meses de gravidez, Lisa Cox, de 39 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em segundo estágio.
Ela teve que decidir se a adiaria a quimioterapia para que pudesse proteger o filho que esperava ou se salvaria a própria vida, sabendo que o bebê poderia ser prejudicado com o tratamento.
Enquanto a maioria das mães poderia tomar a primeira decisão, Lisa tomou à segunda – isto porque ela tinha outros três filhos: Molly, de 14 anos, Beth, de 9, e Lauren, de 8 – e não queria correr o risco de não vê-los crescerem.
Os médicos não poderiam prever como a quimioterapia afetaria o feto, de cinco meses. Assim, a angustiada Lisa se sentou com o marido Stephen, também de 39 anos, e fez a escolha de começar o tratamento. O resultado foi um final feliz, mas que a deixou assombrada pela culpa.
Os próximos três meses foram trágicos, de acordo com Lisa, que ficava excessiva e diariamente preocupara se o filho nasceria com algum problema.
Mas, após três sessões de quimioterapia, Lisa fez uma pausa para se recuperar e deu à luz com 36 semanas de gravidez ao filho Sam.
“Eu nunca senti alívio tão grande como quando pude ver que ele era perfeito”, disse Lisa.
Ela retomou o tratamento que acabou 5 meses depois do nascimento de Sam, que está se desenvolvendo bem.
Fonte: Mirror