Escola causa polêmica ao manter seis funcionários com salários integrais mesmo sem ter alunos
Uma escola que possui seis membros da equipe em sua folha de pagamento, apesar de não ter alunos, está causando polêmica e sendo denominada com um fiasco.
Todos os alunos já deixaram a pequena escola rural Ravenstonedale Endowed, em Cumbria, Inglaterra, por conta de uma sequência de inadequadas administrações.
Porém, desde abril, o local ainda conta com um cozinheiro, dois assistentes, um funcionário da limpeza e uma secretária, todos sendo pagos com salário integral, além da diretora do local.

Autoridades chamaram a situação de “fiasco completo” e pediram uma aceleração no processo de fechamento da escola e transferência dos funcionários para outro local de trabalho.
Somando-se a situação estranha, o Conselho do Condado de Cumbria, que assumiu a gestão da escola, sugeriu durante uma “consulta sobre fechamento” em um documento, que a escola possa permanecer aberta por mais sete meses.
O problema começou quando o local foi colocado sob “medidas especiais” depois de inspetores, que chegaram a escola no dia 30 de abril, encontrarem diversas ocorrências de bullying racista e homofobia, juntamente com alguns graves casos de violência.
A notícia chocou e deixou a tranquila comunidade local bastante confusa, já que haviam apenas 13 alunos na escola e todos eram brancos. Desde o relatório condenatório, cada um dos alunos matriculados foi retirado da escola.
Um porta-voz do Conselho do Condado de Cumbria disse: “Apesar de uma recente visita positiva, infelizmente a escola agora não tem alunos. Como resultado, o município vai iniciar
uma consulta sobre o futuro da escola a partir de 27 de Outubro, que decorre até 21 de Novembro. Estamos explorando opções para os funcionários serem implantados em outras escolas quando os procedimentos de desligamento forem concluídos.”
Embora a escola não tenha alunos, ainda há pessoas na área que preferem que ela fique aberta.
Paul Bonsall, de 63 anos, proprietário do Hotel Fat Lamb, na região, é um deles. Ele disse: “Seria uma pena que a escola deixasse de existir. No entanto, eu concordo que eles não deveriam estar pagando todos os seis membros da equipe para mantê-la aberta. Provavelmente só precisa da diretora para completar as tarefas que ainda precisam ser tratadas, mesmo sem alunos.”
Fonte: Daily Mail