Enfermeira de presídio é demitida após ter relações com traficante
Uma enfermeira acabou sendo demitida após começar a ter relações com um traficante.
Elyse Hibbs, uma enfermeira de 25 anos, foi afastada de suas funções após um caso amoroso com o traficante de drogas Harri Pullen, enquanto trabalhava no HMP Parc, em Bridgend, País de Gales. A decisão foi tomada após uma audiência no Conselho de Obstetrícia de Enfermagem, que resultou em uma proibição de 12 meses para tratar pacientes. Apesar disso, o painel decidiu que ela poderá retornar à prática da enfermagem assim que a ordem for suspensa.
Hibbs iniciou seu trabalho na prisão em setembro de 2018 e conheceu Pullen enquanto lhe prestava tratamento médico. Posteriormente, Pullen foi condenado a cinco anos de prisão em 2019 por seu envolvimento em uma rede de tráfico de drogas que afetou significativamente a região de South Wales, sendo adicionados mais quatro anos e nove meses à sua pena após um incidente de contrabando de telefone durante sua transferência.
As preocupações surgiram quando Pullen foi transferido para HMP Manchester em maio de 2021. Nesse período, ele conseguiu contato com Hibbs por meio do Instagram, onde trocaram mensagens e ligações “flertativas” durante cinco meses.
Enfermeira foi investigada após caso com traficante
Após uma investigação, Hibbs foi considerada culpada de má conduta em seu cargo público e presa por seis meses. Durante o processo, ela alegou ter sido “pressurizada” pelo detento, que foi descrito como um “indivíduo particularmente manipulador”.
O registrador de Cardiff, Tracey Lloyd-Clarke, destacou que Hibbs, apesar de jovem, ocupava uma posição de responsabilidade como enfermeira e membro do pessoal prisional. Ressaltou-se que ela falhou ao não relatar o contato inicial e contínuo com o preso, mesmo após receber conselhos de colegas e treinamentos específicos.
O caso trouxe à tona a importância da conduta ética e responsável por parte dos profissionais de saúde que atuam em ambientes prisionais. O relacionamento inadequado entre um funcionário da prisão e um detento pode comprometer a segurança e a integridade do sistema carcerário, além de colocar em risco a credibilidade dos profissionais envolvidos.
Por fim, o Conselho de Obstetrícia de Enfermagem aplicou a proibição de 12 meses como uma medida disciplinar. Isso para assegurar que situações semelhantes sejam evitadas no futuro. A história serve como um lembrete para todos os profissionais da saúde sobre a importância de manterem limites éticos claros em seu ambiente de trabalho, independentemente das circunstâncias.
Fonte: TheSun