Criança tem recuperação incrível após pais negarem por duas vezes solicitação médica para desligarem aparelhos que a mantinham viva
Uma criança que nasceu prematura e cujos pais foram aconselhados por médicos a desligarem os aparelhos que a mantinham viva porque geravam custos muito altos, desafiou os profissionais depois de começar a andar e falar.
Faith Snell nasceu com 25 semanas, pesando pouco mais de 500 gramas, e teve uma hemorragia cerebral que a deixou com uma severa deficiência.
Ela passou as primeiras seis semanas de sua vida em cuidados intensivos. Nesse período seus pais, Leanne e Anthony, foram duas vezes convidados a desligarem as máquinas no hospital Derriford, Plymouth, Reino Unido, devido ao custo econômico que a condição gerava.
Os profissionais disseram que se fosse com um filho deles não prosseguiriam tentando porque a criança não andaria, falaria ou mesmo teria qualidade de vida.
Mas os pais não seguiram os conselhos e hoje a criança prospera. Leanne afirmou que todas as vezes que a filha faz algo diferente ela pensa: “Se eu tivesse desligado as máquinas nunca teria visto isso”.
Com os avanços que vem tendo, espera-se que a criança não precise frequentar uma escola especial.
Faith, que possui hemiplegia (paralisia de um lado do corpo) e movimentos reduzidos do outro, aprendeu a engatinhar com 18 meses de vida e deu seus primeiros passos com o auxílio de talas.
“Ela pode falar mais do que eles pensavam que ela seria capaz. Ela pode brincar, pode desenhar e é realmente boa em contagem”, disse a mãe.
O casal quer aumentar a conscientização sobre hemiplegia e tranquilizar os pais cujos bebês têm hemorragias cerebrais. Eles já haviam perdido um filho, Zander, que nasceu morto.
Fonte: Mirror
