Condição extremamente rara faz bebê ter que nascer duas vezes
Médicos decidiram sugerir à mãe da criança uma cirurgia fetal, em um caso onde a mulher em questão estava com 16 semanas de gravidez.
Os pais questionaram se aquela seria uma solução correta a ser tomada, já que não tinham ideia de que isso seria possível de ser feito. Com isso os especialistas indicaram que tanto a mãe quanto a criança ficariam melhor e sem dor após o tratamento, o que fez com que eles decidissem por seguir em frente com a intervenção.
A cirurgia fetal foi realizada na Bélgica, onde o útero foi deslocado para fora e depois recolocado de volta no lugar para a gravidez seguir.
Exames pré-natais haviam revelado que o bebê tinha uma forma grave de espinha bífida, e a operação lhe daria mais chances de ter uma vida normal.
Só que a cirurgia precisaria ser feita antes da mãe chegar a 26 semanas de gestação, e por isso os médicos tiveram que pressioná-la para uma decisão rápida.
No dia da cirurgia a mãe da criança foi alertada sobre o alto risco da operação e que poderia entrar em trabalho de parto na mesa de cirurgia. Ela chorou muito, com medo de perder o bebê. Mas seguiu em frente.
A cirurgia demorou sete horas, e os médicos tiveram que cortar o útero da mesma maneira que fazem durante uma cesariana. Eles operaram a coluna do bebê, batizado como Preston, e após a intervenção o recolocaram de volta no útero.
A grávida teve que passar uma semana no hospital por causa das dores, já que o bebê estava chutando os pontos que havia levado da “cesariana”.
Quando completou 36 semanas de gestação os médicos decidiram que já era hora de Preston retornar ao mundo, e assim o prato foi realizado .
Novamente com uma cesariana, ele veio ao mundo com pouco menos de 3 quilos e uma cicatriz nas costas, onde a cirurgia havia sido realizada.
Após uma semana na unidade neonatal, o bebê pode ir para casa e viver uma vida normal.
Fonte: Metro