Amiga estimula mulher em trabalho de parto natural e grávida chega ao ápice do prazer enquanto dava à luz sua filha
Uma mãe afirmou ter chegado ao ápice do prazer durante o parto de sua filha e incentiva outras mulheres dizendo que isso realmente é possível.
Rebecca Hanscombe, de 45 anos de idade, de Monmouthshire, South East, País de Gales, contou ter passado por uma experiência diferente da maioria das mulheres que dão a luz.
Isso porque ela afirmou que o parto de sua filha Arwen, hoje com 8 anos, foi um momento prazeroso. Rebecca experimentou o que é conhecido como um parto orgásmico ou extático
A mulher disse: “Eu me senti tão forte, tão viva, tão habilitada, que todo o meu corpo ondulava com a sensação orgásmica, libidinosa”.
Ela acredita que as mulheres devem abraçar a possibilidade de passar por essa experiência.
Quando descobriu estar grávida, Rebecca começou a planejar ter um nascimento que fosse, ao mesmo tempo, natural e orgásmico.
Sua inspiração foi obtida em um livro clássico sobre o parto em casa, chamado “Spiritual Midwifery” (Obstetrícia espiritual, em inglês), de Inna May Gaskin, que contém informações sobre como ter um parto orgásmico.
O livro diz que a produção do hormônio do prazer, a oxitocina, aumentará o potencial de orgasmo, e aconselha ao parceiro ajudar a aumentar a produção disso através da estimulação dos mamilos e do clitóris durante o trabalho de parto.
No entanto, o homem se omitiu e Rebecca contou com a ajuda de uma amiga, Katie, para apoiá-la durante o parto.
Rebecca se preparou para o nascimento orgásmico praticando técnicas de respiração e fazendo aulas de ioga durante a gravidez.
Ela afirmou que seu conhecimento de entrar em sintonia com seu próprio corpo a ajudou a se preparar. As primeiras 24 horas de trabalho de parto se deram em casa, com Katie.
“Ouvimos boa música, rimos muito, fiquei ocupada com uma bola de yoga, me hospedei no banho durante horas, e pratiquei uma respiração a cada vez que uma contração vinha”, afirmou. “Eu até consegui dormir por seis horas”, lembra mulher.
Na manhã seguinte, elas foram para um centro médico e mesmo depois de quase 36 horas que o trabalho de parto havia iniciado a criança ainda não havia nascido, apesar de a bolsa já ter se rompido.
“Eu sabia que se eu não desse à luz naquela hora eles me fariam ter uma cesariana. Eu não tinha chegado tão longe para desistir”, disse Rebecca.
“Eu, conectada com minha natureza animal, senti o pulso da vida através do meu corpo, a sensação mais incrível. Lembro-me de pensar que isto é apenas a coisa mais linda. É a coisa mais natural do mundo”, salientou.
Foi uma experiência de corpo inteiro, em vez de apenas uma experiência vaginal, de acordo com o que a mulher relatou. Alguns momentos depois a bebê Arwen nasceu.
Rebecca agora incentiva outras mulheres a compartilhar suas histórias com ela em seu site.
Enquanto ela foi capaz de experimentar um parto orgásmico sozinha, um grupo de mulheres contou recentemente como seus parceiros ajudaram no processo.
“Eu estava olhando nos olhos do meu parceiro quando tinha cada contração e dizendo: ‘Eu te amo, eu te amo, eu te amo’”, disse uma delas. “Em minha opinião isso produziu grandes quantidades de oxitocina, o que ajudou o progresso do trabalho, e me manteve relaxada e conectada ao invés de estressada e com dor, e tudo contribuiu para o orgasmo”, completou.
Outra explicou que seu parceiro a ajudou desde a estimulação.
Um estudo 2013 publicado na revista Sexologies descobriu que 0,3% das mulheres tinham experimentado um orgasmo durante o nascimento natural.
No entanto, o número real pode ser muito maior, uma vez que a experiência é um tabu.
Fonte: DailyMail