A Ponte do Brooklyn escondeu adegas de vinho e você nem sabia
A ponte do Brooklyn, em Nova York, é famosa no mundo todo, mas traz uma curiosidade que talvez você nunca tenha ouvido falar.
Ela escondia uma adega de vinho que pouca gente conhece. E embora seja um local turístico imortalizado em vários filmes e séries, esta novidade pode atrair ainda mais quem a visitar.
As adegas secretas da ponte do Brooklyn
Após sete anos do início da construção, mais especificamente no ano de 1876, a ponte do Brooklyn recebeu duas adegas subterrâneas. Na ocasião ainda faltavam aproximadamente sete anos para a conclusão da obra.
As adegas ficavam nas laterais, uma no lado do Brooklyn e a outra no lado de Manhattan.
As adegas foram criadas para angariar fundos, e não para esconder os vinhos. Após os planos de ligar o Brooklyns a ilha de Manhattan, o engenheiro-chefe das pontes, Washington Roebling, juntamente com o pai, começaram a debater sobre o que fariam com os pontos comerciais que funcionavam ali.

Dessa forma, na margem do East River no Brooklyn, a Rackey’s Wine Company já tinha bons negócios envolvendo vinhos. Já no lado de Manhattan, quem comandava o comércio era a rede de bebidas Luyties & Co.
Assim a Roebling, que conhecia os detalhes da construção, viu a melhor solução para conseguir compensar custos do projeto. O valor da ponte era estimado em 15 milhões de dólares.
Roebling então fez com que duas adegas de vinhos fossem posicionadas, uma de cada lado da ponte do Brooklyn.
A obra ainda contaria com várias câmaras alugadas para comércios e empresas locais, que poderiam ser usadas como espaços para armazenar produtos.
Mas com o passar dos anos os espaços ganharam nomes de ruas francesas, além de pinturas de videiras e vinícolas como decoração.
Ponte de Brooklyn serviu para diferentes comércios
Depois que a ponte foi finalizada, as adegas já estavam funcionando no local. Por conta das ótimas características do lugar, como temperatura e umidade adequadas para armazenamento de vinhos, rapidamente os nova-iorquinos começaram a comparar as adegas com as melhores da França.
E durante 40 anos os moradores da região aproveitaram para comprar vinhos de excelência no local. Porém, na década de 1910, um movimento de moderação começou a ganhar os Estados Unidos.
Com a chegada da Lei Seca o vinho, assim como outras bebidas alcoólicas, passaram a ficar escassas em todo o país.

Dessa forma as instalações tiveram seu uso para guardar jornais, o que não se tornou boa ideia por conta da umidade.
Mas após alguns anos, e com o fim da Lei Seca, o vinho voltou ao local. Mas após as duas grandes Guerras houve alteração no funcionamento normal, e as adegas foram desativadas.
Fonte: MegaCurioso