13 Histórias engraçadas que aconteceram durante viagens de trem
Muitas histórias que escutamos por aí nos divertem à beça, e arrancam gostosas gargalhadas de todos que as escuta.
Abaixo trazemos esse tipo de história, mas com uma curiosidade peculiar: todas elas se passaram durante viagens de trem.
Quem já teve a oportunidade de viajar por esse meio de transporte sabe que ele não é nada entediante, e certamente têm lembranças de suas viagens.
Mas agora vamos te contar algumas que foram destaques. Veja só:
- Eu, meu irmão mais novo e meus pais estávamos indo de trem para outra cidade. Paramos em uma estação no meio do caminho e saímos para passear um pouco. Eu e meu irmão corremos na frente, pois avistamos pessoas vendendo comidas na rua: batata assada, salsichas, milho. Por conta da euforia, não notamos o tempo passar. Escutamos um grito: “Guris, voltem logo, o trem vai partir!” Em vez de correr, meu irmão ficou mais intrigado em me perguntar o que significava “guris”. © Julia Gulkova / Facebook
- Para não puxarem papo comigo no trem, sempre usava fones de ouvido. Mas nem sempre com música tocando. Era engraçado ouvir algumas pessoas falando sobre mim, bem ao meu lado, pensando que eu não estava escutando. Uma vez ouvi a conversa de uma mulher com seu filho:
— Veja como esta garota é bonita, bem mais do que a sua ex-namorada que te traiu, a Kátia. Ela está indo para a nossa direção. Talvez vocês poderiam se conhecer.
— Mãe, ela tem uma aliança.
— Não parece aliança, pode ser apenas um anel.
Nessa hora, me meti:
— Não, seu filho está certo, eu sou casada mesmo.
As próximas duas horas foram de silêncio absoluto. © Юлия-Пилюлия / AdMe
“Meu novo amigo no trem”
- Há muito tempo, quando estava na faculdade, voltava para casa de trem para passar as férias com a minha família. No mesmo vagão, alguns jovens soldados iam para a mesma direção. Eles haviam levado pães, bebidas, carne enlatada e doces, pois a viagem seria longa. O problema? Não haviam levado abridor de lata para tirar a comida das latas. Tentaram com uma faca, mas não conseguiam abri-las de jeito nenhum. Olhando para aquela cena, não aguentei:
— Me dê essa faca que eu resolvo!
Todos os rapazes pararam o que estavam fazendo somente para me observar. Peguei a faca, a lata e, em meros cinco segundos, consegui abrir a primeira. Depois as outras. Tornei-me um ícone para aqueles garotos, que depois me ofereceram biscoitos e chá, muito agradecidos pela ajuda. Hoje descobri que tenho uma habilidade bastante útil para emergências. © Ksaverija / AdMe
- Há algum tempo, crianças menores de 6 anos podiam andar de trem de graça. Uma mãe disse à filha: “Amor, diga que você tem 5 anos”. A condutora, então, perguntou a idade da criança, e ela respondeu: “Em casa tinha 6, mas agora tenho 5”. O resumo da obra: não ensinem as crianças a mentir. © Надежда Шеремет / Facebook
- Uma mulher sentada ao meu lado no trem dizia ao telefone que ia em direção a uma tal cidade. O curioso é que eu estava indo na direção contrária. Interessante paradoxo. © AndrewDoronin / Twitter
- Minha mãe é uma senhora de idade e fez uma viagem de 27 horas de trem, dormindo em um dos leitos superiores. Nos leitos inferiores, havia dois homens grandes e fortes. Eles ofereceram trocar de lugar com minha mãe para ela não precisar subir no leito, mas a orgulhosa recusou.
Os rapazes se calaram no começo, mas depois insistiram:
— Senhora, eu sou magro e consigo subir e descer umas 20 vezes sem dificuldade. Realmente não é um problema para mim.
Minha mãe:
— Me parece que você está me chamando de velha e acima do peso.
Rapaz:
— O ar-condicionado vai se concentrar mais aí, você pode se gripar.
— De onde venho, o clima é sempre frio. Estou acostumada.
— E se balançar demais? Pode se machucar.
— Meu corpo servirá de amortização, veja só quantos quilos eu tenho.
O homem não aguentou:
— A senhora está acabando com minha autoestima. Pare de recusar ajuda e sente-se logo aqui embaixo. Só estou tentando ser gentil.
Depois disso, trocou de lugar com ele, e ainda o deixou ajudá-la com as malas. © SamiSUsamii / Pikabu
- Voltava de trem da casa dos meus pais. O percurso era demorado, cerca de um dia de viagem. Havia um rapaz, bem bonito, no leito ao lado do meu e fomos a viagem inteira conversando. Contei que colecionava qualquer item em formato de esquilo: brinquedos, ímãs de geladeira, desenhos. Ele chegou ao destino dele e, enquanto esperava as portas se abrirem, saiu correndo de volta, tirou da bolsa um brinquedinho na forma de um esquilo, me deu e foi embora. Não trocamos telefones, nem nada. Foi apenas um agrado gratuito. Até hoje tenho esse mimo. © монтеррей / Diary
- Andei de trem apenas uma vez, ainda quando era bem pequeno. Lembro de ver tudo balançar e tremer. Naquele momento, tinha certeza de que alguma coisa quebraria no meio do caminho e todos nós acabaríamos nos trilhos. Hoje trabalho em uma fábrica de reparos de locomotivas e posso afirmar: sempre há alguma coisa que quebra durante o percurso. © “Подслушано” / Vk
- Presenciei, por acaso, dois velhinhos conversando e flertando um com o outro dentro do trem. Já discutiram sobre vários temas: cogumelos, câncer, cemitérios, florestas, repressão. Por enquanto, parece que o papo deles está indo melhor que a maioria dos meus encontros do Tinder. © SimonKostin / Twitter
“Parece, mas não é”
- Esta história aconteceu há cerca de nove ou dez anos. Na época, eu alugava um quarto em uma república. Uma das minhas vizinhas precisou ir para outra cidade resolver uns problemas, mas esqueceu os documentos que precisaria apresentar na manhã do dia seguinte. Por isso, eu e um amigo fomos à estação de trem mais tarde para ver se alguma alma caridosa poderia nos ajudar. Todos os condutores, funcionários e passageiros se recusaram de levar uma folha A4. Faltavam literalmente cinco minutos para a partida quando avistei um rapaz bem jovem e resolvi perguntar:
— Moço, você vai neste trem? Não poderia me ajudar e levar esta folha. Minha amiga o encontrará lá na estação.
— Tá bom, sem problemas. — respondeu tranquilamente.
Enquanto meu amigo passava os detalhes e os dados de contato para ele, comecei a achar que já havia visto aquele garoto em algum lugar e perguntei se ele já havia feito algum filme no cinema. Eu estava certa: ele era um ator famoso! Na manhã seguinte, com a chegada do trem, esse rapaz foi recebido por uma multidão de fãs com flores e câmeras nas mãos. Ainda não conseguimos acreditar que uma celebridade nos ajudou. © ekxtopol / Pikabu
- Estava indo de trem para minha cidade e, ao meu lado, havia uma linda família: mamãe, papai e o filhinho de 5 anos. O menino estava se comportando muito bem, não gritava e obedecia aos pais. Após uma parada, contudo, o pai comprou um apito para o filho. “Essa não foi a melhor decisão”, pensei. O menino começou a usar o brinquedo. Os pais avisaram que ele não poderia continuar fazendo barulho, pois havia outros passageiros ao lado, mas a tentação da criança foi mais forte. O apito já estava todo babado, mas o garoto não parava de apitar. Foi então que o trem fez mais uma parada, e a família saiu para pegar um ar. Nesse momento, peguei o apito e o joguei pela janela. Quando voltaram, a criança não achava mais o brinquedo. Troquei olhares com o pai e ele entendeu rapidamente o sacrifício que eu tive de fazer. © Papamio / Pikabu
- Era início dos anos 90 e minha irmã ia para casa de trem com uma amiga. Elas não tinham comida nem dinheiro, e a viagem levaria dois dias. A única solução restante era esperar que passageiros deixassem comida após irem embora. Em uma das paradas, umas pessoas saíram e as meninas viram um saco de biscoito perto do leito delas: correram até lá e, após o trem começar a andar, atacaram o pacote. Nesse momento, escutaram a voz de uma mulher sentada ao lado:
— Podem comer, meninas! Esses biscoitos são meus, mas podem comer!
Minha irmã disse que nunca quis tanto enfiar a cabeça na terra e desaparecer. © anchutka01 / Pikabu
- Estava no trem indo para outra cidade à meia-noite. Meu leito ficava na parte de baixo, e me cobri toda assim que deitei. Certo tempo mais tarde, uma garota se aproximou e sentou à minha frente. Guardou as malas e se dirigiu a mim com uma pergunta genial:
— Oi, tudo bem? Me desculpe, mas você é mulher?
— Sim.
— Ah, que bom. Não gosto de viajar com homens.
Nesse momento, o rapaz barbudo do leito de cima estava acordado e prestando atenção na nossa conversa, mas a garota não o viu. Foi então que ele comentou:
— Ah, é? Por quê?
A reação no rosto dela foi de total pavor, mas respondeu:
— É… porque são homens.
Logo depois, o rapaz sorriu, mostrando que estava brincando, e retrucou:
— Bom, não foi bem minha escolha… © Dherlirna / Pikabu
Fonte: Incrível