10 diferenças entre gestantes do passado e dos dias de hoje
As gestantes dos tempos das nossas avós eram bem diferentes das dos dias de hoje, você sabia? Pode ser meio confuso entender inicialmente o que estamos dizendo, mas vamos elucidar.
Atualmente, graças às mudanças na sociedade, temos mais informações sobre a gravidez, e muitas coisas que se devem ser feito hoje durante a gestação eram impensáveis no passado.
Portanto se você ouvir uma pessoa mais velha dizendo que cuidados demais são exagerados, não se preocupe. Tudo faz parte do contexto em que essa pessoa viveu.
Abaixo trazemos algumas situações que elucidam que as gestantes no passado eram bem diferentes das atuais.
Confira:
1. Gravidez de mulher famosa era vista de forma bem diferente
Numa transmissão do famoso programa norte-americano I Love Lucy, a produção pediu que a comediante Lucille Ball escondesse sua gravidez. Naquela época a ideia de uma mulher barriguda aparecendo em um programa familiar era impensável. Até a palavra “gravidez” era proibida na televisão.
Mesmo assim os produtores resolveram correr o risco, o que fez com que Lucille se tornasse a primeira mulher a aparecer grávida na Tv. Hoje em dia o público gosta de ver mulheres famosas anunciarem a gravidez, isso é visto com muito mais carinho e aceitação que em tempos antigos.
2. Se acreditava que a altura ou a forma da barriga indicava qual o gênero do bebê
Antigamente falavam que se a barriga da futura mamãe apontasse para cima, nasceria uma menina, e se apontasse para baixo, um menino estava por vir. Isso não é verdade, e sabe-se que a altura e formato dependem exclusivamente do corpo de cada mulher, assim como a posição do feto.
3. Sapos eram usados como teste de gravidez
Antigamente os sapos eram usados como teste de gravidez. O processo levava em conta teste laboratorial e a observação de uma certa reação indicativa por parte do anfíbio. Mas isso era incomum já que pouca gente fazia testes assim, a menos que tivesse algum motivo de saúde mais urgente.
As mulheres encaravam enjoos matinais ou dores de cabeça como indício de gravidez. Apenas nos anos de 197- os primeiros testes descartáveis chegaram, e somente médicos tinham acesso. Agora é possível comprar em qualquer farmácia.
4. Mulheres grávidas não faziam exercícios nem outras atividades
Durante as primeiras décadas do século XX era comum dizer que as mulheres grávidas deviam sempre descansar, e assim não podiam praticar exercícios físicos. Hoje em dia é comum que elas façam ioga, pilates ou natação durante o período da gestação.
5. Fotos em salas de parto não existiam até meados dos anos 50
É comum que hoje se filme os partos, mas antigamente as gestantes não tinham esse recurso, e nem mesmo fotografia era feita durante o nascimento dos bebês. Apenas em 1953 a fotojornalista Helen Brush Jenkins fez uma foto logo após o nascimento. Com isso a ideia foi se difundindo.
6. Era comum que a mulher fosse demitida por estar grávida
Décadas atrás era normal que as futuras mães ficassem em casa, cuidando do lar. Assim muitas acabavam sendo demitidas quando engravidavam. Nos anos de 1970 uma professora, que engravidou, disse que os estudantes a viam como mau exemplo.
Hoje, ainda bem, a história é outra e as mulheres grávidas até conseguem entrar em um período de licença-maternidade, em vários países como o nosso. Depois elas retornam ao trabalho normalmente.
7. As mulheres precisavam “disfarçar” a gravidez
Quando gestante começava a ter aquela linda barriga da gravidez, precisavam usar roupas mais folgadas para disfarçá-la. Hoje é sinal de orgulho exibir a gravidez!
8. Os pais não tinham permissão para acompanhar o parto
Até 1970 o pai não podia assistir o nascimento do filho. De acordo com a Dra. Laura King, muitas pessoas consideravam que a sala de parto não era local para homens. Hoje os pais até conseguem cortar o cordão umbilical na sala de cirurgia.
9. Elas precisavam “comer por dois”
Uma recomendação muito normal antigamente era que a mulher “comia para dois”. Hoje sabemos que as necessidades nutricionais das grávidas não se alteram nos primeiros seis meses de gestação, e que elas necessitam somente de 200 calorias a mais por dia nos últimos três meses. De acordo com a professora Rymer, comer durante a gravidez e ganhar peso pode ser prejudicial, já que eleva os riscos de aborto espontâneo e de parto prematuro.
10. Acidez estomacal indicava a chegada de um bebê cabeludo
Muitas avós tinham a certeza de que acidez no estômago era indicativo de que o bebê nasceria com muito cabelo. Mas, de acordo com a enfermeira e parteira Steckel, o mais provável é que essa característica se dê nos hormônios.