10 inventores que lamentaram suas criações
A humanidade produziu inúmeras invenções que beneficiaram sua própria existência, seja para uma necessidade, conforto, entre outras diversas questões.
Essas invenções são motivo de orgulho para muitos de seus criadores, mas existem casos em que elas não tiverem esse resultado.
Abaixo se encontra uma lista com 10 inventores que vieram a lamentar suas criações.
Confira:
1. J. ROBERT OPPENHEIMER / ALBERT EINSTEIN: A BOMBA ATÔMICA.
J. Robert Oppenheimer, diretor do Laboratório de Los Alamos, EUA, durante a Segunda Guerra Mundial, é creditado com a criação da bomba atômica, mas o trabalho de Albert Einstein que tornou isso possível.
Robert afirmou que não tem remorso sobre a fabricação da bomba, mas disse que o governo americano deveria ter agido com mais clareza ao dizer ao mundo e ao Japão que uma bomba seria jogada no país oriental.
Einstein se arrependeu, anos mais tarde, de ter assinado uma carta ao presidente Roosevelt incitando-o a apoiar a pesquisa dos físicos em reações em cadeia nuclear, e seu uso como uma arma, porque acreditava que os alemães já estavam trabalhando nisso.
Ele afirmou que se soubesse que os alemães não teriam sucesso em produzir uma bomba atômica, nunca teria levantado um dedo para fazê-lo.
2. MIKHAIL KALASHNIKOV: AK-47.
Mikhail projetou o rifle semiautomático, que leva seu nome, para o exército russo no final da Segunda Guerra Mundial.
Projetado para ser um rifle automático simples que pudesse ser feito de forma barata usando os métodos de produção em massa disponíveis na época, ele morreu em 2014, mas viveu o suficiente para ver a sua criação ser responsável por mais mortes do que qualquer outro rifle de assalto.
Em uma carta que escreveu ao chefe da Igreja Ortodoxa Russa em 2010, ele perguntava se era o responsável pelas mortes causadas por sua criação.
3. TIM BERNERS LEE: A BARRA DUPLA.
Ele desenvolveu o “HTML” e criou a “World Wide Web” (“www”), e relatou ter se arrependido das barras (“//”) no início de cada endereço da web a ser digitado, por julgá-las como desnecessárias.
4. ETHAN ZUCKERMAN: O ANÚNCIO POP-UP.
Agora chefe do Centro de Mídia Cívica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Ethan escreveu um ensaio para “The Atlantic” no ano passado, intitulado “Original Sin da Internet”, onde assumiu total responsabilidade pelo feito.
Ele explicou que após cinco anos procurando uma maneira de gerar receitas, o modelo de negócio que foi financiado era o de publicidade, e que se acabou criando uma das ferramentas mais odiadas no kit de ferramentas do anunciante.
5. DONG NGUYEN: “FLAPPY BIRD”.
“Flappy Bird” foi uma sensação há cerca de um ano. O jogo, simples, era “viciante” e fazia com que os usuários quisessem jogar mais e mais. Aparentemente, a publicidade gerada pelo jogo atraiu a atenção da imprensa do mundo, e Dong foi bombardeado com ligações, tweets e e-mails. Ele, então, anunciou que retiraria o jogo das lojas de
aplicativos (isso após ter lucrado o suficiente). Ele chegou a receber até mesmo ameaças de morte.
6. BOB PROPST: “O cubículo escritório”.
Enquanto trabalhava como consultor em 1960, Bob Propst introduziu uma nova ideia de escritório destinado a dar um ambiente mais flexível e fluido aos escritórios.
Empresas, então, adeririam à invenção como uma forma de poupar dinheiro, acabando com escritórios individuais. Bob veio a lamentar sua invenção e afirmou que “O cubiclizing de pessoas nas corporações modernas é uma insanidade monolítica”.
7. VINCENT CONNARE : “COMIC SANS”.
Projetado como aplicativo da Microsoft destinado às crianças, para ser usado como um substituto em “balões de fala” para “Times New Roman”, a “Comic Sans” se tornou amplamente utilizado e ridicularizado, o que Vincent nunca imaginou.
8. TOM KAREN: RALEIGH CHOPPER.
A Raleigh Chopper foi uma das bicicletas mais vendidas de Raleigh na década de 1970. No entanto, seu criador, Tom Karen, não estava entusiasmado quando um retorno para sua criação foi debatido no ano passado. Ele afirmou que ela não era uma moto muito boa, e que também era muito pesada.
9. KAMRAN LOGHMAN : SPRAY DE PIMENTA.
Kamran Loghman trabalhou para o FBI na década de 1980 e ajudou a transformar o spray de pimenta em arma. Ele escreveu o guia para os departamentos de polícia de como o spray deveria ser usado. Mas, após um incidente na Universidade da Califórnia, EUA, em 2011, em que a polícia utilizou-se do produto químico em manifestantes, Kamran relatou nunca ter visto um uso tão inadequado e impróprio.
10. JOHN SYLVAN: CÁPSULAS DE CAFÉ.
Quando John Sylvan inventou cápsulas para café, ele não tinha ideia do “monstro” que havia criado. A invenção permitiu que milhões de pessoas tomassem uma dose regular de cafeína e o criador disse se sentir mal, por vezes, comparando o café ao cigarro e o chamando de “substância viciante”.
Fonte: MentalFloss