Mulher que não gostava de usar contraceptivos estrangula e mata oito bebês após dar à luz
Uma enfermeira que confessou ter assassinado oito de seus bebês porque ela não queria usar nenhum método contraceptivo, e acabou engravidando várias vezes, foi a julgamento na França.
Dominique Cottrez, de 50 anos, já admitiu ter estrangulado sistematicamente e enterrado seus filhos recém-nascidos.
Ela tentou escapar das acusações, alegando que todos os crimes ocorreram há mais de 10 anos, de modo que o “prazo de prescrição” para a acusação tinha expirado.
Mas um tribunal decidiu agora que ela deve ir a julgamento por ter escondido os corpos durante os longos anos.
As primeiras descobertas macabras foram feitas há quatro anos, quando os novos proprietários de uma casa na aldeia de Villiers-sur-Tertre, norte da França, ficaram horrorizados ao encontrarem ossos humanos em seu jardim ao escavar uma lagoa.
Eles alertaram a polícia que encontraram os restos mortais de duas crianças, que estavam lá desde que a família Cottrez saiu em 1991. Posteriormente, mais seis corpos foram encontrados.
Após rastreamento, Dominique e seu marido, Pierre-Marie Cottrez, foram encontrados morando em uma casa a poucos metros de distância.
O promotor público, Eric Vaillant, disse em uma audiência inicial, em 2010, que, como era muito obesa, a mulher conseguia esconder suas gestações.
O marido, Pierre-Marie Cottrez, de 48 anos, negou saber sobre os bebês. Ele ainda corre o risco de julgamento por esconder um crime.
O casal teve duas filhas sobreviventes, Virginie, de 22 anos, e Emeline, de 23, sendo que cada uma tem um filho.
Emeline descreveu sua mãe como uma “vovó coruja” que gosta de cuidar do seu filho.
Ela comentou sobre os crimes descobertos: “É incompreensível que nossa mãe possa ter feito isso. Ela é uma boa avó, amorosa, e ficamos felizes em deixar nossos filhos com ela.”
O advogado de defesa disse ao tribunal: “Meu cliente admite o horror que fez, mas acredita que legalmente o tempo de punição já passou.”
Mas o Tribunal de Cassação da França já rejeitou o pedido e determinou que a mulher seja julgada no próximo ano pela morte intencional de oito menores entre os anos de 1987 e 2000.
Fonte: Mirror