8 instrumentos de tortura aterrorizantes que marcaram a história
Na Idade Média, as punições eram feitas de forma bem diferente das que conhecemos hoje, pois eram usados instrumentos de tortura.
Ficar na prisão por muito tempo era a menor delas. Para que os presos fizessem a confissão dos crimes, usavam-se técnicas bem absurdas.
A seguir, veja 8 instrumentos de tortura aterrorizantes que marcaram a história.
Confira:
1. Parafuso de polegar: era usado para fazer interrogatórios. Os dedos dos prisioneiros eram colocados nas aberturas e então os parafusos eram apertados, fazendo subir ao encontro aos polegares uma pequena barra de ferro que tinha a finalidade gerar dor ou esmagar as falanges bem devagar, o que fazia com que o torturado fizesse a confissão.
2. Colar de espinhos: era feito de uma argola de ferro cheia de espinhos voltados para o seu interior. O instrumento era fixado ao redor do pescoço do prisioneiro. Em cada uma das argolas menores, eram colocadas cordas que ficavam presas nas paredes. O torturado era obrigado a ficar em pé por muito tempo. Caso ele se movimentasse muito, os espinhos iriam atingir seu pescoço. Há relatos de que a maioria das pessoas não durava mais que 3 horas.
3. Cutelo de membros: era uma lâmina desenvolvida especialmente para cortar membros e destinada a ladrões e outros criminosos de menor potencial.
4. Marcação: é um instrumento de tortura e identificação bastante antigo, e era usado em animais e humanos. Em determinados casos, a marcação era usada para identificar os presos conforme a sentença dada pelo juiz, de trabalhos forçados à morte.
5. Camisa de força: não é a mesma camisa de força que se conhece hoje. Essa era feita de couro, extremamente desconfortável e funcionava como um sistema de tortura autônomo. Quando era afivelada, distorcia o corpo do torturado a uma forma desconhecida e este ficava por dias com a peça. Porém os efeitos do uso eram mais duradouros.
6. A mula: uma bancada de madeira em forma triangular em que o prisioneiro era obrigado a sentar e tinha pesos amarrados aos pés. Quanto pior o crime, maiores eram os pesos. Existem casos de pessoas que ficaram permanentemente incapacitadas após a experiência.
7. A máscara da infâmia: aqui o castigo, em sua maior parte, era psicológico, pois as máscaras não geravam dor, mas quem a usava era exposto em praça pública e sofria a irá dos populares, através de palavras sujas ou apedrejamento. O objetivo era causar vergonha, portanto muitas eram moldadas com focinhos de porcos ou orelhas de pateta. É importante lembrar que por serem de metal, atingiam temperaturas altas quando expostas por certo período ao sol.
8. A roda possuía duas formas de ser utilizada: em uma, o prisioneiro era amarrado ao dispositivo, que enquanto girava fazia o detento passar sobre uma fogueira ardente. Na outra, a roda e o prisioneiro eram amarrados com espinhos de ferro e ao girar o detento sofria com as pontas perfurando seu corpo. A finalidade do instrumento era fazer o preso confessar.
Fonte: Tudo Interessante