Como acabar com o consumista que há dentro de você
Às vezes gastamos mais que o necessário e depois nos arrependemos. Em muitos casos isso se deve a um “espírito” consumista que existe em várias pessoas.
A impressão que se tem é a de que para ser feliz é necessário comprar. Veja, a partir da experiência de um rico empresário chamado Graham Hill, que felicidade não está necessariamente ligada ao consumo.
Este homem possuía uma vida luxuosa e percebeu que as coisas materiais faziam-no perder sua vida e seu tempo.
Foi há cerca de 15 anos que ele conseguiu ter muito dinheiro, graças a um projeto bem sucedido relacionado à internet.
Com isso, Hill pôde comprar uma casa de 4 andares, vários aparelhos eletrônicos e automóveis.
Só depois de consumir muito, ele percebeu que comprar e comprar não satisfazia. “Acontece que chega um momento em que a droga do consumismo para de emocionar. Perdi o interesse em tudo. O novo Nokia não me deixava feliz, e tampouco me satisfazia. Comecei a refletir sobre as mudanças na minha vida. Teoricamente, elas deveriam trazer felicidade, mas, ao contrário, me deixavam cada vez mais ansioso”, relatou.
Segundo o empresário afirmou, Galen V. Bodenhausen, um psicólogo da Universidade de Northwestern, em Ilinois, EUA, relaciona o consumismo ao comportamento anormal e antissocial, e a mentalidade consumista é negativa para qualquer pessoa, não importando quanto ela ganhe.
Sua atitude só mudou após conhecer uma mulher chamada Olga, com quem se relacionou por algum tempo. Ele se mudou para Barcelona com ela e os dois viviam em um apartamento pequeno e humilde, mas estavam felizes.
Eles começaram a viajar juntos e o empresário a trabalhar usando seu notebook. “Continuava trabalhando, mas, agora, meu escritório cabia na minha mochila. Me sentia livre e não tinha nenhuma saudade do carro e dos muitos aparelhos eletrônicos que tinha deixado em casa”, contou.
Para ele, nossa intuição sempre nos diz que o melhor da vida não são coisas, mas as relações, experiências e as conquistas são o resultado de uma vida feliz.
“Continuo sendo um empresário e, atualmente, desenvolvo a ideia de casas compactas. Casas criadas para melhorar as nossas vidas, e não consumi-las. Da mesma forma como os 39 metros quadrados onde eu moro, estas casas não demandam uma grande quantidade de material de construção, e não exigem muita manutenção. Desta forma, as pessoas podem economizar mais. Durmo bem porque sei que não uso mais recursos do que preciso. Não tenho muitas coisas, mas tenho satisfação e prazer. Pouco espaço e muita vida”, concluiu, ele.
Fonte: Incrivel.club