Adolescente de 13 anos que teve filho com irmão de 15 perde guarda da criança
Um juiz decidiu que o pedido de uma mãe para ficar com sua filha de 2 anos de idade novamente não será aceito, porque ela é incapaz de dar garantias que irá conseguir cuidar do filho.
O filho nasceu em 2012, quando a mãe tinha 13 anos e ficou grávida de seu próprio irmão, que tinha 15 anos.
Apesar de ser contestado pelo irmão, testes de DNA provaram que o bebê era seu filho.
A justiça descreveu o caso relatando se tratar de circunstâncias familiares descritas como “deprimentes” e “extremamente insatisfatórias”.
Sem arranjos familiares adequados disponíveis, o bebê foi adotado por outro casal.
A família entrou com um processo pedindo a liberação da criança para o lar de origem novamente.
Um juiz ordenou que a melhor opção era a criança ser adotada por outra família, mesmo com os pais atuais reivindicando sua guarda. Ele afirma que a mãe é incapaz de cuidar do filho.
Agora, com 16 anos, a mãe relatou ao tribunal que teve uma vida extraordinariamente difícil, com recorrente envolvimento em serviços sociais devido a uma série de preocupações sobre ela, seus irmãos, sua mãe e padrasto.
“Nada disso é culpa dela, ela é uma vítima por conta da maneira com que foi criada”, disse o Juiz. “É difícil identificar qualquer experiência de vida positiva que ela tenha desfrutado.”
Um especialista afirmou: “Ela não está em condições de compreender as possíveis consequências das várias decisões que têm de ser feitas para si e para o menino.”
Com base nos relatórios do caso, o Juiz decidiu que a mãe não tem competência para tomar uma decisão sobre a criança que deve continuar adotada, de acordo com a decisão publicada na semana passada.
Fonte: Mirror